quarta-feira, 20 de setembro de 2017

terça-feira, 19 de setembro de 2017

sábado, 27 de junho de 2009

A Cultura e o Esporte na Sustentabilidade das Organizações

Nunca foi tão importante o valor da marca de uma organização como agora. Em momentos de incertezas como as que vivemos no mundo atual, globalizado e cada vez mais complexo, a confiança torna-se o ativo mais valioso. Dentro desta visão, podemos dizer que construir valor, significa transmitir confiança e credibilidade, através das atitudes que a organização adota para enfrentar certas situações inerentes ao seu negócio e, principalmente, como ela está se relacionando e contribuindo para o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Num país carente de cultura e apaixonado por esportes, sobram oportunidades para se investir de forma inteligente, com benefícios verdadeiros à sociedade e garantindo o maior retorno em termos de credibilidade e confiança na construção do valor de uma marca. Facilidade é o que não falta, principalmente para aquelas empresas que já descobriram o caminho e utilizam os incentivos à cultura e ao esporte, promovidos pelo Governo Federal a todas as empresas regidas pelo regime de lucro real. Sobre o valor devido de imposto de renda anual da empresa, basta calcular 4% para investimentos à cultura e mais 1% para investimentos ao esporte, e identificar qual projeto poderá se adequar melhor à estratégia de construção de valor da marca na sua comunidade.

Para a empresa, é importante olhar a iniciativa e tratá-la como um valioso investimento em marketing, mesmo sendo a custo zero, já que os recursos são recuperados pelo IR. Entretanto, nem por isso deve-se deixar de lado a importância de se avaliar as necessidades estratégicas da marca e decidir sobre que projetos são mais relevantes, esporte ou cultura. A partir daí, o que realmente faz a diferença é o envolvimento das equipes na execução de um grande projeto.

Do lado dos produtores existe ainda a dificuldade para captação, principalmente pela falta de habilidade em entender as necessidades e o ponto de vista empresarial. Na verdade, um projeto incentivado deve ser tratado como um produto. Deve ter uma linguagem de venda própria, criar expectativas, oferecer benefícios, ter aderência ao negócio, ou seja, falar a linguagem empresarial. Para a sociedade é importante que a ação chegue até ela, que o projeto seja viabilizado e que o país, de alguma forma, esteja evoluindo culturalmente e socialmente.

É importante que o retorno para o patrocinador seja atingido com sucesso, pois somente desta forma outros potenciais investidores se interessarão e se mobilizarão no sentido de apoiar os projetos, aprendendo também o caminho para construir valor da marca, através de projetos incentivados.

Como otimizar as oportunidades sem onerar os proponentes dos projetos existentes: a parte mais interessante do processo é promover as iniciativas, principalmente com o público interno da organização. Não existe coisa pior do que uma equipe alienada com as iniciativas promovidas por sua empresa. Imagine o impacto ao ser surpreendida por um ator ou atleta, poder tirar uma foto ou obter um autógrafo. Imagine o seu cliente, ao ser convidado para um espetáculo, poder desfrutar de um coquetel e interagir com o elenco. Jamais esquecerá aquele momento. E, além da imprensa, quantas outras oportunidades mais. Cria-se, assim, um espírito de orgulho em trabalhar para aquela organização. Do outro lado, seja o artista ou o atleta, todos adoram ser reconhecidos pelo talento e notoriedade. Sentem-se fortalecidos quando apoiados por uma organização onde há um envolvimento alinhado com o seu projeto. É dessa forma que se desenvolvem projetos vencedores, onde todos ganham e se realizam.

Se você tiver interesse e quiser saber mais sobre como utilizar o incentivo à cultura e ao esporte na sustentabilidade da sua organização, entre em contato com José Licciardi, sócio-diretor da LICCI Assessoria de Marketing Ltda.

UMA ESTRATÉGIA EQUILIBRADA É A SOLUÇÃO PARA SOBREVIVER EM ÉPOCAS DE CRISE

Não é fácil se destacar e crescer dentro de um ambiente de mercado em desenvolvimento e com uma economia estabilizada, mesmo adotando-se uma estratégia assertiva. Imagine quando falta confiança na economia e os mercados entram em desaceleração.

Será que dá para superar uma crise somente cortando custos? Ou será a oportunidade para equilibrar a estratégia para um novo momento? Vamos imaginar que o furacão dure um ano inteiro, que sua empresa foque somente na redução de custos e, para tanto, abandone os projetos de inovação, reduza o investimento em capacitação das equipes, interrompa a avaliação sobre a satisfação dos clientes, quando não, corte também o cafezinho. Do outro lado, os clientes passam a exigir maior qualidade no atendimento, produtos e serviços mais atrativos, preços convidativos, marcas que ofereçam maior confiança e tudo aquilo que os façam perceber uma relação mais vantajosa na decisão de compra de um bem ou serviço. Não menos relevante, há ainda outros interessados em satisfazer essas necessidades e de forma plena, exibindo um grande sorriso nos lábios, a chamada concorrência.

Então, como sair dessa sinuca de bico? Nada que seja impossível, mas certamente demandará muito mais energia de todos. Contudo, só energia não basta; é necessária uma estratégia clara e bem alinhada entre todos os níveis da empresa, com objetivos claros, indicadores mensuráveis, metas atingíveis e, principalmente, iniciativas eficazes que agreguem valor à estratégia. O processo deve ser bem simples e objetivo. Defina aonde a empresa quer chegar (VISÃO). Estruture a gestão do negócio sob quatro perspectivas: FINANCEIRA, CLIENTES, PROCESSOS e PESSOAS. Para cada uma das perspectivas, estabeleça objetivos relevantes para o sucesso do negócio. Tente trabalhar com 16 a 20 objetivos, no total. Para cada objetivo, crie indicadores de desempenho mensuráveis. Uma vez estabelecidos os indicadores, atribua metas atingíveis que motivem a equipe a alcançá-las. A partir daí, farão a diferença o talento e a criatividade para promover iniciativas que estejam alinhadas entre si e contribuindo para o objetivo maior da organização: a sua razão de existir.

E, por último, mas não menos importante, crie uma cultura de comunicação aberta, promova a interação entre todos colaboradores, crie um espírito participativo, envolva sua equipe. Certamente, quando a crise passar, além de sobreviver, a empresa estará preparada para buscar novos desafios e continuará crescendo de forma sustentável.